CV João de Azevedo/Pintura

Nome: DE AZEVEDO, João Manuel Silva Mendonça
Data e lugar de nascimento: 2 Fevereiro 1950, Figueira da Foz, Portugal
Nacionalidade: Portuguesa
Estado civil: Casado, 5 filhos
Endereço: Sítio Alportel, cx.postal 20A, 8150-014, S. Brás de Alportel, Portugal; Tel: (351) 289845203, TM (351) 9678290326; e-mail: azevedo68@hotmail.com
Na Holanda : Johan Kievietstraat 6, 6708 SP Wageningen
Tel: (0031) 317 785 175
TM: 0626 045 432
- Comecei a expor na Figueira da Foz, em 1964 – 1965, no Casino e numa galeria local.
- Fui seleccionado no âmbito do concurso Prémios Estímulo, da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (presente na exposição relativa da SNBA, Outubro 1965).
- Fui colaborador do suplemento Juvenil do Diário de Lisboa. Ganhei, então, dois prémios do concurso Fósforo Ferrero (poesia e artes plásticas, em Maio 1967). Fui fundador do suplemento Juvenil “Onda”, do jornal semanário Mar Alto, da Figueira da Foz, e colaborei regularmente, nesses anos, essencialmente com poesia, em suplementos juvenis e literários nacionais e em antologias de estudantes (associações, etc).
- Frequentei o 1º ano da Faculdade de Direito de Lisboa (1967-68) e parti para Bruxelas em Setembro de 1968 para estudar no Institut National des Arts et du Spectacle (Teatro e Comunicação)
- Em seguida residi em Roma, Itália, até 1975, onde exerci permanentemente a actividade de pintor. Em Itália participei em várias exposições colectivas e realizei duas exposições individuais.
- Destas últimas destaco (porque possuo documentação suficiente) a exposição realizada no Centro Culturale per l’Informazione Visiva (Fevereiro–Março 1975), apresentado por Sandra Giannatasio.
- Numa crítica dessa exposição, Dário Micacchi, crítico entre os mais respeitados na época, escrevia no quotidiano L’Unitá, a propósito dessa exposição[1]:
“ Il portoghese João de Azevedo è nato nel 1950 a Figueira da Foz, e vive da alcuni anni in Itália dove há trovato, in relazione alla sinistra artística italiana, quelle condizioni per cercare ed esprimersi che in terra sua gli erano negate, come a tanti altri giovani latino-americani, spagnoli, greci, turchi, nord-mericani anche.
Ora che così straordinari rivolgimenti sono avviati in Portogallo, questo giovane dimostra di avere fatto la sua parte, almeno per quel che un pittore può. Non conosco la situazione attuale dell’arte portoghese per illustrare nel modo giusto la sua ricerca. La sua cultura sembra complessa, fatta di caratteri nazionali fusi con certi caratteri del fantastico profondo di un Klee, del brutalismo di un Dubuffet, della violenza del momento dada di Dix e Grosz; ma questi caratteri colti si direbbero riportati al dolore e all’animismo delle maschere nere angolane o della pittura del volto e del corpo.
Due motivi figurati in tempere e in pitture con intaglio su tavola: l’uomo strozzato dalla garrotta, una figura alata, tra demonio e angelo, che viene in primo piano da profondità abissali. La tecnica combina colore, incisione del legno, acidatura a mordere, e rende assai bene la sofferenza e la violenza sia dell’uomo torturato sia della nascita di un possibile angelo, uomo alato, dall’orrendo e dal demoniaco. La crudele deformazione dell’anatomia è straziante ma sembra che la bestialità generi il suo contrario. Indementicabile il demonio-angelo nei cui occhi nascono due pupille a falce e martello”.
- De regresso a Portugal no Verão de 1975 participei, até Outubro de 1976, como animador cultural em apoio às lutas de camponeses sem terra e em apoio a embriões de cooperativas agrícolas.
- Nesse Verão realizei também a capa para o disco “Com as minhas Tamanquinhas” de José Afonso.
- Ainda em Portugal, entre Outubro de 1976 e Fevereiro de 1977, realizei a cenografia e figurinos do espectáculo “Treino do campeão antes da corrida”, no Teatro da Cornucópia, com encenação de José Osório Mateus.
- Parti para Moçambique em Fevereiro de 1977, para trabalhar como assistente da Universidade Eduardo Mondlane (1977-1981), ali exercendo o cargo de director-adjunto do Centro de Estudos de Comunicação. Ainda em Moçambique, para o Ministério da Agricultura, trabalhei num projecto de desenvolvimento cooperativo (1981 – 1984) e com responsabilidades pedagógicas num centro de Formação Agrária e de Desenvolvimento Rural (1984-1988).
- Regressei a Itália em 1988, onde permaneci até 1992, como consultor da Liga Nacional das Cooperativas e Mutualidades italiana (LNCM), assim como da FAO, FIDA e outras instituições internacionais. Com essas instituições internacionais trabalhei em múltiplos países africanos e na Palestina.
- Entre 1992 e 1999, fui chefe de um projecto da OIT (Organização Internacional do Trabalho), no Níger, centrado numa forte e real participação das empresas cooperativas e dos seus associados (homens e mulheres) na segurança alimentar e no desenvolvimento local, e conselheiro do Coordenador do Programa Nacional de Luta contra a Pobreza desse país, entre 1999 e 2001, para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
- Regressei a Portugal em 2001, trabalhando até hoje como consultor nacional e internacional, nomeadamente para a Comissão Europeia e principalmente como perito de avaliação.
- Exerci, também, em Portugal, entre 2002 e 2005, responsabilidades de acompanhamento e avaliação num projecto de desenvolvimento social, no quadro do programa europeu EQUAL, em favor dos cidadãos/cidadãs excluídos e desfavorecidos, em Setúbal e Palmela, com coordenação da cooperativa SEIES (Sociedade de Estudos e Intervenção em Engenharia Social).
- Residi, mais recentemente, dois anos em Timor-leste (Fevereiro 2005 – Dezembro 2006), por motivos familiares.
- Recomecei a pintar em 2004, tendo episodicamente produzido 7 quadros para o restaurante Sulitânia, no Vimieiro.